quarta-feira, 22 de abril de 2009

Divagando...

Há dias em que, como hoje, nada tenho a dizer, ainda que meus pensamentos fervilhem em convulsão desesperada para se ordenarem em linhas bem escritas, formando algo concreto e, quem sabe, mais lúcido.
Enquanto apenas pensamentos, são desordenados, inseguros e trêmulos fios de raciocínio que nunca se completam e desejam, na clareza do papel ou tela, se definirem e se explicarem. Mas daqui nada surge, nada se revela.
Me lembro de alguém dizendo que sou filha de Nanã, daí minha paixão pelo lilás e mania de viver chorando, mas que sou também filha de uma divindade da justiça; o nome sumiu da memória e, por mais que tente, não lembro. Mas o que isso tem a ver com o que escrevo? Não estou de lilás, não choro neste momento; talvez eu anseie por justiça.
Me forço a parar neste parágrafo, afinal nada disse que consiga me explicar o motivo da inquietação, e agora, no momento em que escrevo, me descubro apenas carente de algo que ainda não sei o que...

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