Hoje li uma matéria muito interessante sobre como o ser humano busca no outro um sistema imunológico complementar ao seu, a fim de gerar filhos geneticamente mais perfeitos e imunes a vírus. Segundo o estudo, detectamos tal complementaridade através do cheiro. Nos sentimos atraídos pelo cheiro daquele que completará aquilo que nos falta, no que se refere a defesas do corpo contra doenças ou viroses.
Fiquei aqui pensando se meu metabolismo é torto ou se o resultado deste estudo foi equivocado. Há quase oito anos me apaixonei por palavras, escritas por mim e para mim; me encantei, depois de alguns dias, por uma voz rouca, tão deliciosamente gostosa que me fazia perder noites de sono apenas para ouvi-la, sem nunca me cansar (por mais que a orelha doesse). Depois me encantei por um senso de humor afiado, uma inteligência apurada e um jeito de ver a vida de forma muito semelhante à minha.
O cheiro, esse só fui sentir após meses (e tenho que confessar que, até hoje, me faz viajar em lembranças e sensações), mas aí meu sistema imunológico já havia se rendido completamente e, ainda que o dele fosse exatamente igual ou que nada tivesse a acrescentar ao meu, já era bem tarde, a paixão era intensa e irremediável.
Não o escolhi pelo cheiro ou para complementar algo que me falta geneticamente, mas para preencher os vazios que existiam na minha alma, corpo e vida.
Me completa, me faz sentir amada e capaz de superar todas as dores que a vida, tão freqüentemente, deixa em minha porta.
Abandonei as águas, atraquei neste porto, onde penso permanecer até o último segundo do meu tempo, protegida e com a certeza de, por mais que, por vezes, tempestades e ventanias me afastem deste cais, é para ele que sempre retorno. É onde está minha casa, é onde sempre permanecerá meu coração.
Que a ciência explique o universo e o metabolismo dos seres vivos, mas o coração e os sentimentos, cabe a cada um saber aquilo que lhe move e encanta.
Fiquei aqui pensando se meu metabolismo é torto ou se o resultado deste estudo foi equivocado. Há quase oito anos me apaixonei por palavras, escritas por mim e para mim; me encantei, depois de alguns dias, por uma voz rouca, tão deliciosamente gostosa que me fazia perder noites de sono apenas para ouvi-la, sem nunca me cansar (por mais que a orelha doesse). Depois me encantei por um senso de humor afiado, uma inteligência apurada e um jeito de ver a vida de forma muito semelhante à minha.
O cheiro, esse só fui sentir após meses (e tenho que confessar que, até hoje, me faz viajar em lembranças e sensações), mas aí meu sistema imunológico já havia se rendido completamente e, ainda que o dele fosse exatamente igual ou que nada tivesse a acrescentar ao meu, já era bem tarde, a paixão era intensa e irremediável.
Não o escolhi pelo cheiro ou para complementar algo que me falta geneticamente, mas para preencher os vazios que existiam na minha alma, corpo e vida.
Me completa, me faz sentir amada e capaz de superar todas as dores que a vida, tão freqüentemente, deixa em minha porta.
Abandonei as águas, atraquei neste porto, onde penso permanecer até o último segundo do meu tempo, protegida e com a certeza de, por mais que, por vezes, tempestades e ventanias me afastem deste cais, é para ele que sempre retorno. É onde está minha casa, é onde sempre permanecerá meu coração.
Que a ciência explique o universo e o metabolismo dos seres vivos, mas o coração e os sentimentos, cabe a cada um saber aquilo que lhe move e encanta.
Um comentário:
Assim é bem melhor!
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