Em marasmos de dias sempre iguais
Encontro-te em espaços atemporais
Mistérios que em mim se fazem constantes
Reflito e me conflito em desejos e não quereres
Não anseio ver-te, mas sonho contatos
As bocas são sempre tão iguais e mornas...
Quero-te distante, mas pretendo seus abraços
Em especial nestes dias de frio e chuva
Por onde andarás neste exato instante em que te penso?
A caminho do trabalho, disso tenho certeza
Mas podes também estar a mastigar a vida destemperada
O telefone não irá tocar, isso é previsão concreta
A campainha portanto não me chamará ao portão
O carro que buzina não me solicita presença
Apenas clama que lhe tirem dali.
Feito eu neste instante.
sábado, 1 de março de 2008
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