sábado, 1 de março de 2008

Passagem

É estranho pensar que somos tão vulneráveis à passagem do tempo, seja aquele contado nos relógios e calendários, seja aquele interno, dentro de cada um.
É ruim pensar que somos apagados pela borracha do tempo nas lembranças e carinhos de outros a quem dedicamos sentimentos e dividimos um pouquinho que seja do que temos de melhor (e do pior também).
Ficamos sentindo que fomos desimportantes o bastante para sermos excluídos da vida daqueles que nos abandonam e, pra ser sincera, abandono dói e incomoda tanto!
É realmente estranha a passagem do tempo, que deixa lembranças, dores, alegrias sempre recordadas e pessoas que, sem nem dizer tchau, desapareceram nas estradas tortas dos tantos caminhos que percorremos.
Mas, dificil mesmo é ficar sempre imaginando se dissemos, fizemos algo para tal "sumiço", ou foi apenas porque fomos desinteressantes o bastante para sermos esquecidos juntamente com o calendário passado do ano que acabou.
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