Sentir que o momento passou... Fugaz, sem deixar marcas neste espírito...
Envolvimento que de tão profundo não deixa sinais superficiais; estão guardados na essência desta alma que foi sua guardiã durante estes segundos de eternidade que vivemos...
Inconseqüentes em sentires vetados a seres como nós, hoje procura-me pelos corredores da vida. Não me achas... Escondo-me nos vãos das escadas que esqueces de percorrer...
O medo ainda é meu sentimento mais intenso; leva-me com sua luz ofuscante para cada vez mais longe de ti e de tudo que possa retomar-me e guiar-me em sua direção...
Corro. Desatinada, corro em velocidade que só as almas amedrontadas pela força incontrolável do sentir desenfreado conseguem alcançar...
Anos-luz percorro para longe de ti para, ao final, descobrir que continuas a meu lado, à minha frente, em mim...
Coração descontrolado que insiste em guardar aquilo que envelheceu, gosta de amadurecer sentires ao invés de descartá-los. Torna-os mais forte, feito árvore frondosa que finca impiedosa suas raízes cada vez mais fundo neste chão machucado e fértil.
Quisera-me seca. Terra árida onde esta semente jamais pudesse nascer ou, onde teimosa em nascer, visse a desesperança em crescer e procurasse terras melhores e possíveis para fazer sua casa.
Mas amoleço-me ante suas tentativas. Abraço-o feito a terra.
Envolvo a semente e deixo que se abra e espalhe sua força por todos os poros de sentimentos do qual sou formada... Sou toda ela.
Torno-me invólucro sagrado e nunca profanado de um amor que percorrerá a eternidade intacto. Passem os vulcões, os furacões e todas as intempéries e aqui ainda estará intocável.
Guardo-o com minha alma imortal que não sucumbirá ante nada. Creio nem a morte ser forte a derrotá-lo. Assim vejo esta sina que carrego...
Karma de paixão que rondará todas as vidas que meu espírito possuir. E em todas as vidas estarei aqui, ansiando esquecer, sufocando o sentir, fechando os laços...
Laços que hoje apertam e enforcam. Condenam-me a não brilhar, mesmo possuindo energia para iluminar o mundo...
Condenam-me a ser opacidade quando anseio a claridade...
Condenam-me ao medo quando sonho com a entrega...
Castigo de amor...
Porque sinto, e odeio-me por sentir...
Envolvimento que de tão profundo não deixa sinais superficiais; estão guardados na essência desta alma que foi sua guardiã durante estes segundos de eternidade que vivemos...
Inconseqüentes em sentires vetados a seres como nós, hoje procura-me pelos corredores da vida. Não me achas... Escondo-me nos vãos das escadas que esqueces de percorrer...
O medo ainda é meu sentimento mais intenso; leva-me com sua luz ofuscante para cada vez mais longe de ti e de tudo que possa retomar-me e guiar-me em sua direção...
Corro. Desatinada, corro em velocidade que só as almas amedrontadas pela força incontrolável do sentir desenfreado conseguem alcançar...
Anos-luz percorro para longe de ti para, ao final, descobrir que continuas a meu lado, à minha frente, em mim...
Coração descontrolado que insiste em guardar aquilo que envelheceu, gosta de amadurecer sentires ao invés de descartá-los. Torna-os mais forte, feito árvore frondosa que finca impiedosa suas raízes cada vez mais fundo neste chão machucado e fértil.
Quisera-me seca. Terra árida onde esta semente jamais pudesse nascer ou, onde teimosa em nascer, visse a desesperança em crescer e procurasse terras melhores e possíveis para fazer sua casa.
Mas amoleço-me ante suas tentativas. Abraço-o feito a terra.
Envolvo a semente e deixo que se abra e espalhe sua força por todos os poros de sentimentos do qual sou formada... Sou toda ela.
Torno-me invólucro sagrado e nunca profanado de um amor que percorrerá a eternidade intacto. Passem os vulcões, os furacões e todas as intempéries e aqui ainda estará intocável.
Guardo-o com minha alma imortal que não sucumbirá ante nada. Creio nem a morte ser forte a derrotá-lo. Assim vejo esta sina que carrego...
Karma de paixão que rondará todas as vidas que meu espírito possuir. E em todas as vidas estarei aqui, ansiando esquecer, sufocando o sentir, fechando os laços...
Laços que hoje apertam e enforcam. Condenam-me a não brilhar, mesmo possuindo energia para iluminar o mundo...
Condenam-me a ser opacidade quando anseio a claridade...
Condenam-me ao medo quando sonho com a entrega...
Castigo de amor...
Porque sinto, e odeio-me por sentir...
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