As fúrias desceram em mim.
Feito tempestade incontrolável,
Espalho raios e fagulhas.
Sou incêndio descontrolado,
Que queima a natureza.
Sou furacão imprevisível,
Que devasta tudo onde passa...
Sou maremoto surpreendente,
Que afoga e inunda...
E me queimo... Me devasto...
Na eterna saudade que me oprime.
E me afogo e inundo,
Nas lágrimas silenciosas que derramo.
Anseio terminar o percurso,
Mas nem sei onde caminho...
Almejo um futuro feliz,
Mas não tenho o presente a viver...
Quem sou? Que fazer? A quem clamar?
Solidão que devasta... Que derruba...
Impotência que revolta...
Torno-me força incontrolável...
Me recolho... Me escondo...
Dor feia a da solidão,
Porque dói sozinha na gente....
sábado, 4 de agosto de 2007
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