quarta-feira, 8 de agosto de 2007

OTIMISMO

Sempre me disseram, que a vontade muito grande de alguma coisa é meio caminho, ou quase todo o caminho, para vê-la realizada. Creio que, por sempre ter acreditado nisso como verdade absoluta, acabava conseguindo alcançar aquilo que desejava intensamente.
Minha mãe me diz que isso se chama fé; outros chamam de otimismo. O certo é que crer verdadeiramente que se irá realizar determinado sonho sempre funciona; ao menos comigo sempre foi uma realidade, ainda que, por vezes, tenha demorado mais do que eu queria, mas qualquer desejo sempre demora muito, ainda que ocorra logo que se sonha com ele.
Não tenho a alma tão pura, afinal sou um ser humano, nem me acho merecedora de grandes conquistas, mas o certo é que nunca passei por grandes dores, ou que eu as assim considerasse. Me abatia aqui e, logo adiante, estava eu reerguida e na luta novamente.
O saldo destes quase quarenta anos de vida é positivo, ainda que as grandes alegrias tenham sido raras e fugazes demais mas, em contrapartida, nada de tristezas abissais, o que acaba gerando lucro no que diz respeito a dores.
Vejo-me hoje às portas de sucumbir, mas paro, escrevo estas palavras e percebo que não tenho pretexto para tal, que tenho sim, e muito, motivo para continuar de cabeça erguida, encarando o mundo e as pessoas com a mesma boa vontade e crença de sempre.
Busco o que todo ser humano procura no decorrer de sua vida: ser feliz, fazer feliz e a impossibilidade de agora não pode e não deve servir de obstáculo à minha procura. Que seja, no máximo, parada onde recobrarei forças e este tal otimismo que sempre possui.
Sou pessoa alegre, de riso fácil e sincero. Não quero mal a ninguém, não faço mal a ninguém. Mereço sim, ainda que por pequeno tempo, experimentar a tal felicidade.
Levanto minha cabeça, busco um espelho e me convenço que posso.

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