Bem antes da criação, quando a Terra ainda estava perdida nas brumas que a cobriam, havia uma Deusa da Noite que vivia feliz em seu mundo escuro.
Nascida do Caos, jamais havia visto a luz; seu reino era o universo negro. Percorria a escuridão em seu cavalo negro e se acreditava feliz, até que um dia, penetrando através do Éter, um Raio de Luz alcançou a deusa. Era outro filho do Caos.
Irrequieto e inconformado com a ordem das coisas, penetrou num mundo que não lhe pertencia. Quando a deusa sentiu o calor da luz, ansiou por mais. Quis mais daquela luminosidade que transformara seu manto em estrelas prateadas...
Mas o raio de luz era fugaz. Surgia e desaparecia feito relâmpago em noite de tempestade e, por mais que ela tentasse, não conseguia alcançá-lo. Não havia como segurá-lo...
A Deusa foi se entristecendo. Agora não mais percorria o céu pelo prazer do galope, mas à procura da doce luz que lhe mostrara vida além das trevas...
Mas o Raio brilhante surgia apenas quando queria. Efêmero em sua passagem, não chegava a clarear a noite...
A pobre deusa, exausta das longas esperas e das tantas procuras, clamou ao Caos que a alegrasse, que lhe desse luz e beleza para atrair seu amado Raio brilhante...
Caos, comovido com o sofrimento da filha, iluminou-a enchendo seu manto de estrelas e enfeitou-a com a Lua. Deu-lhe longas asas e uma imensa tocha para anunciar sua chegada, mas o que a Noite queria era o seu Raio de Luz e este não surgiu mais... Tão logo ela despontava, ele se recolhia.
Ela então sentava-se no mais alto dos rochedos do Universo, fechava seus olhos e imaginava-se inundada de brilho e calor... Descobriu que assim o tempo passava suave e sem dor...
E passou a correr ao rochedo mais vezes e descansar ali suas dores e saudades do amor impossível. E foi assim que, fruto de sua procura e sofrimento, nasceu o sono e a legião de sonhos...
E este foi o legado da Deusa da Noite à humanidade:
A fuga do sono; alento ao espírito cansado;
E a beleza dos sonhos; esperança aos corações apaixonados.
Nascida do Caos, jamais havia visto a luz; seu reino era o universo negro. Percorria a escuridão em seu cavalo negro e se acreditava feliz, até que um dia, penetrando através do Éter, um Raio de Luz alcançou a deusa. Era outro filho do Caos.
Irrequieto e inconformado com a ordem das coisas, penetrou num mundo que não lhe pertencia. Quando a deusa sentiu o calor da luz, ansiou por mais. Quis mais daquela luminosidade que transformara seu manto em estrelas prateadas...
Mas o raio de luz era fugaz. Surgia e desaparecia feito relâmpago em noite de tempestade e, por mais que ela tentasse, não conseguia alcançá-lo. Não havia como segurá-lo...
A Deusa foi se entristecendo. Agora não mais percorria o céu pelo prazer do galope, mas à procura da doce luz que lhe mostrara vida além das trevas...
Mas o Raio brilhante surgia apenas quando queria. Efêmero em sua passagem, não chegava a clarear a noite...
A pobre deusa, exausta das longas esperas e das tantas procuras, clamou ao Caos que a alegrasse, que lhe desse luz e beleza para atrair seu amado Raio brilhante...
Caos, comovido com o sofrimento da filha, iluminou-a enchendo seu manto de estrelas e enfeitou-a com a Lua. Deu-lhe longas asas e uma imensa tocha para anunciar sua chegada, mas o que a Noite queria era o seu Raio de Luz e este não surgiu mais... Tão logo ela despontava, ele se recolhia.
Ela então sentava-se no mais alto dos rochedos do Universo, fechava seus olhos e imaginava-se inundada de brilho e calor... Descobriu que assim o tempo passava suave e sem dor...
E passou a correr ao rochedo mais vezes e descansar ali suas dores e saudades do amor impossível. E foi assim que, fruto de sua procura e sofrimento, nasceu o sono e a legião de sonhos...
E este foi o legado da Deusa da Noite à humanidade:
A fuga do sono; alento ao espírito cansado;
E a beleza dos sonhos; esperança aos corações apaixonados.
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