Há dias em que os pseudo-escritores como eu sentem uma vontade inexplicável de escrever. Sentem-se intoxicados por algo estranho, um sufocamento que vai se apossando do corpo, e nos faz correr em busca de papel e caneta ou das teclas de um micro.
Há dias em que, como hoje, nada tenho a dizer, ainda que meus pensamentos fervilhem em convulsão desesperada para se ordenarem em linhas bem escritas, formando algo concreto e, quem sabe, mais lúcido.
Enquanto apenas pensamentos, são desordenados, inseguros e trêmulos fios de raciocínio que nunca se completam e desejam, na clareza do papel ou tela, se definirem e se explicarem. Mas daqui nada surge, nada se revela.
Parar e pensar no que poderia ser escrito já traz alguma luz do porquê das inquietações, deste sentimento de desespero perante algo que não sei o que, mas que aflige, machuca e agulha.
A morte de alguém me inquieta e eu penso na minha e no quanto ela pode estar ali na esquina me esperando apenas sair de casa. Logo penso que devo fazer tantas coisas antes, mas estou apática; preciso é escrever.
A ligação da amiga distante me contando seus planos me desassossega; tenho muitos e quero alcançar ao menos alguns poucos. Ligo para o banco e renovo meus seguros; os meninos podem precisar.
Acho que estou triste. Estou com medo da morte, que loucura! Ela nunca me assustou, sempre convivi bem com ela, sabendo-a inexorável, então porque hoje ela me inquieta o espírito assim?
Até começar a digitar eu nem sabia que estava assim; apenas queria escrever. É certo que nada saiu até agora, a não ser a certeza do meu medo, e continuo sem saber porque ou para que. Apenas prossigo e os dedos parecem ganhar velocidade e vontade própria. Eu apenas fico por aqui, numa pseudo-psicografia louca e desatinada. Sem nexo? Também não sei, mas continuo.
Me lembro de alguém dizendo que sou filha de Nanã, daí minha paixão pelo lilás e mania de viver chorando, mas que sou também filha de uma divindade da justiça; o nome sumiu da memória e, por mais que tente, não lembro. Mas o que isso tem a ver com o que escrevo? Não estou de lilás, não choro neste momento; talvez eu anseie por justiça.
Me forço a parar neste parágrafo, afinal nada disse que consiga me explicar o motivo da inquietação, mesmo que agora, no momento em que escrevo, tudo comece a se mostrar e me descubro apenas com saudade e carente de um pouco de atenção...
Há dias em que, como hoje, nada tenho a dizer, ainda que meus pensamentos fervilhem em convulsão desesperada para se ordenarem em linhas bem escritas, formando algo concreto e, quem sabe, mais lúcido.
Enquanto apenas pensamentos, são desordenados, inseguros e trêmulos fios de raciocínio que nunca se completam e desejam, na clareza do papel ou tela, se definirem e se explicarem. Mas daqui nada surge, nada se revela.
Parar e pensar no que poderia ser escrito já traz alguma luz do porquê das inquietações, deste sentimento de desespero perante algo que não sei o que, mas que aflige, machuca e agulha.
A morte de alguém me inquieta e eu penso na minha e no quanto ela pode estar ali na esquina me esperando apenas sair de casa. Logo penso que devo fazer tantas coisas antes, mas estou apática; preciso é escrever.
A ligação da amiga distante me contando seus planos me desassossega; tenho muitos e quero alcançar ao menos alguns poucos. Ligo para o banco e renovo meus seguros; os meninos podem precisar.
Acho que estou triste. Estou com medo da morte, que loucura! Ela nunca me assustou, sempre convivi bem com ela, sabendo-a inexorável, então porque hoje ela me inquieta o espírito assim?
Até começar a digitar eu nem sabia que estava assim; apenas queria escrever. É certo que nada saiu até agora, a não ser a certeza do meu medo, e continuo sem saber porque ou para que. Apenas prossigo e os dedos parecem ganhar velocidade e vontade própria. Eu apenas fico por aqui, numa pseudo-psicografia louca e desatinada. Sem nexo? Também não sei, mas continuo.
Me lembro de alguém dizendo que sou filha de Nanã, daí minha paixão pelo lilás e mania de viver chorando, mas que sou também filha de uma divindade da justiça; o nome sumiu da memória e, por mais que tente, não lembro. Mas o que isso tem a ver com o que escrevo? Não estou de lilás, não choro neste momento; talvez eu anseie por justiça.
Me forço a parar neste parágrafo, afinal nada disse que consiga me explicar o motivo da inquietação, mesmo que agora, no momento em que escrevo, tudo comece a se mostrar e me descubro apenas com saudade e carente de um pouco de atenção...
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