sexta-feira, 17 de agosto de 2007

QUEBRA DE SILÊNCIO

Penso de ti tudo e todas as coisas...
Mágoas. Medos. Anseios. Até saudade...
E vem aquela dor pesada do engano...
Do brilho errado que vi em seus olhos...
Mas minha boca se fecha nestes momentos...
De mim nunca ouvirás palavras ofensivas...
De mim ninguém saberá as dores que senti...
Fiz do silencio meu remédio de esquecimento...
Calei-me eternamente. Este tempo nunca vivi...
Há horas de revolta em que sinto-me tomada
Pelo desejo de dizer todas as rudes palavras
Proferir todas as injúrias contra ti...
Lavá-lo das tantas lágrimas derramadas...
Mas, ainda assim, calo-me... Silêncio...
E prossigo sem rancores ou raiva...
Isso não faz parte de mim...
Mas raiva forte me domina e assalta...
Se ouço de ti falarem mal... Protesto...
Nunca lhe conheceram o riso fácil...
Jamais o acalentaram na tristeza...
Nunca lhe desvendaram os anseios...
Não possuem este direito... Invadem...
Nestas horas sou fera... Transformo-me...
E o defendo quando queria insultá-lo...
Brigo por ti aquilo que não o fiz por mim...
E nem eu mesma me entendo...
Ou entendo... Aceito...Compreendo...
Que você não errou... Eu não errei...
Apenas o mais importante e vital,
O amor, sentimento essencial...
Era dirigido à pessoa errada...
Amaste alguém que idealizou...
E eu amei o sentimento AMOR...

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