Diversas vezes nos deparamos com negativas em nossas vidas e, em todas elas, o porquê é nosso aliado na tentativa de entender as tantas causas daquele “não” que recebemos e que, na grande maioria das vezes, não aceitamos (pelo menos passivamente).
Parece que, mesmo não concordando com os argumentos usados pelo outro, a explicação, ou tentativa dela, nos apascenta o espírito e, a partir daí, começa o processo de aceitação. Isso funciona em todos os segmentos e níveis; independe de idade. A maturidade aqui só é aliada para que a resignação se faça com menos dor ou revolta.
Mais difícil ainda é aceitar aquele não que você mesmo empregou. Busca-se mil justificativas e todas elas parecem ínfimas diante do desejo que lhe toma o espírito e, porque não dizer, a razão.
Mas, ainda com todos os porquês, dotados de toda racionalidade possível, há tantas coisas que ficam a doer e fincar punhais na alma. Ferem até o corpo, muitas vezes.
A mão, que nunca mais voltou ao queixo, acostumada a receber seus diários beijos, hoje nega-se a voltar ao antigo lugar. Sabe que o beijo apertado não mais chegará, mas recusa-se a voltar e impedir, quem sabe, sua possível vinda.
A alma continua perdida: de mim, em ti, ainda que saiba que não mais está no outro.
Por mais que as perguntas se mantenham sem respostas, mesmo que a saudade insista em ser cada uma delas, a solidão espreita ali na porta, afoita para entrar. Tenta-se não deixar.
Sentimento, seja ele qual for, devia ser curado com alguma droga. Teria que ser poderosa, alopatia, pois homeopatia é lenta demais.
Chegaríamos em alguma farmácia e pediríamos:
__ Moço, me dê 1 caixa de remédio pra amor?
__ De 100, 250 ou 500 mg?
__ O mais forte e, melhor, me dê 2 caixas porque acho que estou em fase avançada deste vírus.
__Neste caso, não seria melhor injeção? O efeito é mais rápido.
Quem sabe poderia haver até mesmo vacina anti-sentimentos. Assim, aqueles que já estivessem cansados das tantas seqüelas passadas, poderiam se vacinar e pronto; livres para sempre. Eu particularmente, não sei se seria boa idéia secar completamente, mas... Questão de opções...
Mas enquanto isso fica apenas no campo das divagações, há que se tomar algumas gotas, que nada tem a ver com drogas. São remédios que apenas o coração possui e só ele pode definir se quer a cura de seu mal, se é que isso seja algum mal.
Mais que buscar os tantos porquês, seria esquecê-los todos e deixar-se levar pelos sentimentos que são sempre os melhores guias, mandando a razão para o alto, afinal ela não costuma estar presente ou ser a causadora dos momentos mais felizes, nunca se perde entre braços acolhedores ou se busca em olhares outros, que lhe mostram bem mais que reflexos no espelho.
Não sei se deveriam existir porquês. Não sei se eles são úteis, mas tenho certeza, hoje, que, se são essenciais, gostaria de possui-los e, em companhia deles, entender onde fica o fim desta estrada...
Parece que, mesmo não concordando com os argumentos usados pelo outro, a explicação, ou tentativa dela, nos apascenta o espírito e, a partir daí, começa o processo de aceitação. Isso funciona em todos os segmentos e níveis; independe de idade. A maturidade aqui só é aliada para que a resignação se faça com menos dor ou revolta.
Mais difícil ainda é aceitar aquele não que você mesmo empregou. Busca-se mil justificativas e todas elas parecem ínfimas diante do desejo que lhe toma o espírito e, porque não dizer, a razão.
Mas, ainda com todos os porquês, dotados de toda racionalidade possível, há tantas coisas que ficam a doer e fincar punhais na alma. Ferem até o corpo, muitas vezes.
A mão, que nunca mais voltou ao queixo, acostumada a receber seus diários beijos, hoje nega-se a voltar ao antigo lugar. Sabe que o beijo apertado não mais chegará, mas recusa-se a voltar e impedir, quem sabe, sua possível vinda.
A alma continua perdida: de mim, em ti, ainda que saiba que não mais está no outro.
Por mais que as perguntas se mantenham sem respostas, mesmo que a saudade insista em ser cada uma delas, a solidão espreita ali na porta, afoita para entrar. Tenta-se não deixar.
Sentimento, seja ele qual for, devia ser curado com alguma droga. Teria que ser poderosa, alopatia, pois homeopatia é lenta demais.
Chegaríamos em alguma farmácia e pediríamos:
__ Moço, me dê 1 caixa de remédio pra amor?
__ De 100, 250 ou 500 mg?
__ O mais forte e, melhor, me dê 2 caixas porque acho que estou em fase avançada deste vírus.
__Neste caso, não seria melhor injeção? O efeito é mais rápido.
Quem sabe poderia haver até mesmo vacina anti-sentimentos. Assim, aqueles que já estivessem cansados das tantas seqüelas passadas, poderiam se vacinar e pronto; livres para sempre. Eu particularmente, não sei se seria boa idéia secar completamente, mas... Questão de opções...
Mas enquanto isso fica apenas no campo das divagações, há que se tomar algumas gotas, que nada tem a ver com drogas. São remédios que apenas o coração possui e só ele pode definir se quer a cura de seu mal, se é que isso seja algum mal.
Mais que buscar os tantos porquês, seria esquecê-los todos e deixar-se levar pelos sentimentos que são sempre os melhores guias, mandando a razão para o alto, afinal ela não costuma estar presente ou ser a causadora dos momentos mais felizes, nunca se perde entre braços acolhedores ou se busca em olhares outros, que lhe mostram bem mais que reflexos no espelho.
Não sei se deveriam existir porquês. Não sei se eles são úteis, mas tenho certeza, hoje, que, se são essenciais, gostaria de possui-los e, em companhia deles, entender onde fica o fim desta estrada...
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