Nunca creia na minha passividade,
Nunca subestime minhas vontades.
Não me deixe ser subserviente,
Não permita que eu engula insatisfações.
Não menospreze minhas partidas,
Nunca tenha certeza de minha volta.
Porque sou poço fundo mas finito,
Um dia me transbordo e vou.
Porque sou nuvem macia,
Mas que escurece e faz tempestade.
Porque sou mar tranqüilo,
Que um dia amanhece de ressaca
E arrebenta e encharca o que encontra.
Porque sou sol que esquenta o frio,
Mas que maltrata e seca e mata.
Por isso, nunca me permita ser branda,
Nunca deixe que eu sempre ceda e aceite.
Não creia que me tens cordata,
Pois posso despertar vulcão extinto
E por a perder aquilo que sufoca.
Nunca me pense fantoche sem vida,
Pois sou mulher que pulsa...
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário