Era uma menina comum.
Sem poderes mágicos ou fadas-madrinha que lhe concedessem desejos.
Vivia como qualquer outra menina.
A única distinção era que tinha um sonho guardado bem dentro de si.
Queria alcançar o Arco-Íris. Tocá-lo. Sentir-lhe a textura e envolver-se em suas cores.
Nunca contou seu desejo a ninguém.
Pensava que se o mantivesse sempre forte em seu coração, um dia ele se tornaria realidade.
Um dia, andando solitária pela estrada, avistou um maravilhoso Arco-Íris...
Daqueles magníficos que surgem após uma chuva torrencial e se firmam imponentes no céu da tarde...
Era tão vivo... Suas cores tão nítidas... Era real, ela pensou...
Começou então sua caminhada em direção ao espetáculo de vida que se descortinava à sua frente...
A princípio seus passos eram incertos.
Havia ansiado tanto e por tanto tempo, que agora tinha medo.
Mas não parou. Dali a pouco, ganhou a leveza de uma ave e quase voava em sua direção.
A ansiedade em alcançar seu sonho era tamanha que já não percebia que caminhos percorria, que direção seguia...
Só ansiava alcançar... E acreditava estar perto... Via-o diante de si...
Que importava o pote de ouro?
Que significavam todas as riquezas diante da sua riqueza?
Ela teria finalmente seu Arco-Íris... Ela pertenceria à um arco-íris...
Olhava-se e o que via eram as cores a enlaçando...
A envolvendo em caleidoscópio de tons e matizes jamais imagináveis a alguém que nunca sonhou...
Ela vivia seu sonho...
Mas os arco-íris são ilusões... Como surgem, desaparecem...
Não deixam nem a marca de sua passagem...
E a menina sentiu a fria realidade possuí-la ao perceber-se só.
Largou-se pelo caminho à espera de sua volta. Chorou. Culpou-se.
E desistiu de sonhar.
Viveu imersa em si mesma até o dia que percebeu que são os sonhos que nos movem...
Que sem eles perdemos nosso melhor; nossa capacidade de amar e sermos amados...
Que seu sonho foi lindo... Moveu-a e foi combustível essencial... Mas acabou...
Hoje a menina tem olhos de esperança... Sabe que outros sonhos virão.
Que alguns serão tão impossíveis quanto alcançar o arco-íris, mas que importa?
Vale mais um sonho acalentado que uma alma acorrentada à realidade dura, sem momentos de puro êxtase no mundo das divagações...
A menina sabe também que um dia, que pode ser até amanhã, surgirá um outro sonho...
Ele se transmutará em realidade, porque a cada um de nós é reservado a realização de um desejo.
A Menina é que não sabia que o Arco-Íris não era o sonho reservado à ela...
Mas deste sonho, ela guardou um coração preenchido com as cores
da alegria, esperança, carinho, saudade, afagos e lembranças...
Todos enlaçados pelas cores vivas do Amor, que é o que jamais finda...
Sem poderes mágicos ou fadas-madrinha que lhe concedessem desejos.
Vivia como qualquer outra menina.
A única distinção era que tinha um sonho guardado bem dentro de si.
Queria alcançar o Arco-Íris. Tocá-lo. Sentir-lhe a textura e envolver-se em suas cores.
Nunca contou seu desejo a ninguém.
Pensava que se o mantivesse sempre forte em seu coração, um dia ele se tornaria realidade.
Um dia, andando solitária pela estrada, avistou um maravilhoso Arco-Íris...
Daqueles magníficos que surgem após uma chuva torrencial e se firmam imponentes no céu da tarde...
Era tão vivo... Suas cores tão nítidas... Era real, ela pensou...
Começou então sua caminhada em direção ao espetáculo de vida que se descortinava à sua frente...
A princípio seus passos eram incertos.
Havia ansiado tanto e por tanto tempo, que agora tinha medo.
Mas não parou. Dali a pouco, ganhou a leveza de uma ave e quase voava em sua direção.
A ansiedade em alcançar seu sonho era tamanha que já não percebia que caminhos percorria, que direção seguia...
Só ansiava alcançar... E acreditava estar perto... Via-o diante de si...
Que importava o pote de ouro?
Que significavam todas as riquezas diante da sua riqueza?
Ela teria finalmente seu Arco-Íris... Ela pertenceria à um arco-íris...
Olhava-se e o que via eram as cores a enlaçando...
A envolvendo em caleidoscópio de tons e matizes jamais imagináveis a alguém que nunca sonhou...
Ela vivia seu sonho...
Mas os arco-íris são ilusões... Como surgem, desaparecem...
Não deixam nem a marca de sua passagem...
E a menina sentiu a fria realidade possuí-la ao perceber-se só.
Largou-se pelo caminho à espera de sua volta. Chorou. Culpou-se.
E desistiu de sonhar.
Viveu imersa em si mesma até o dia que percebeu que são os sonhos que nos movem...
Que sem eles perdemos nosso melhor; nossa capacidade de amar e sermos amados...
Que seu sonho foi lindo... Moveu-a e foi combustível essencial... Mas acabou...
Hoje a menina tem olhos de esperança... Sabe que outros sonhos virão.
Que alguns serão tão impossíveis quanto alcançar o arco-íris, mas que importa?
Vale mais um sonho acalentado que uma alma acorrentada à realidade dura, sem momentos de puro êxtase no mundo das divagações...
A menina sabe também que um dia, que pode ser até amanhã, surgirá um outro sonho...
Ele se transmutará em realidade, porque a cada um de nós é reservado a realização de um desejo.
A Menina é que não sabia que o Arco-Íris não era o sonho reservado à ela...
Mas deste sonho, ela guardou um coração preenchido com as cores
da alegria, esperança, carinho, saudade, afagos e lembranças...
Todos enlaçados pelas cores vivas do Amor, que é o que jamais finda...
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