sábado, 4 de agosto de 2007

CONTRADIÇÕES

Contradições me dominam quando penso em ti...
Painel desconexo, que ora me puxa, ora me empurra para cada vez mais longe.
Emoções contraditórias me assaltam quando estou pensando em ti.
Quero-te tanto, meu amor! Bem perto... Distante... Não sei mais...
Há horas em que te respiro sofregamente; és meu oxigênio, vital e imprescindível.
E há tempos em que te ignoro; és peça rota e gasta, descuidadamente esquecida.
De onde vem esta contradição, me questiono. De mim? De ti? Dos dois?
Vejo-te, às vezes, frio e insensível aos meus anseios e desejos.E, horas há, em que és puro mel a adoçar-me os lábios em carinhos e afagos.
Em dias de seca, podes ser a chuva que revive ou o Sol inclemente que queima.
Em dias de choro, podes ser o lenço que seca o pranto ou o motivo de mais lágrimas.
Em dias de solidão, podes ser a presença indispensável ou o grito sem eco do vazio.
Quem é você que me faz perder o eixo, o norte e o freio?
Que fizeste para ganhar-me? Como me deixei perder?
Onde encontrar-me? Como ganhar-te?
Pensamentos contraditórios a dominar, enlaçar e envolver.
Sei que o amo. Ah, meu sentimento é certo, é forte. E é também louco e desconexo.
Será assim que também me amas? Não me pergunte nunca.
Só sei que amo. Que lhe quero tanto!!!! Demais e sem dramas.
Mas se acaso eu disser o contrário; releve, jamais me ouça.
Lembre-se que nosso amor é mesmo assim, desconexo, contraditório...
Mas na medida certa da minha felicidade...

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