Sou criatura perdida nas trevas e labirintos de um coração enegrecido pelos duros golpes de amor que deu e recebeu. Amor sem cálculos ou medidas.
Desatinado em ânsia de ser aceito e sentir-se enlaçado, destruiu comportas, implodiu montanhas e incendiou florestas. Nada conseguiu a não ser um imenso deserto à sua frente.
Olha ao redor em busca de algum viço, mas só o que avista é a aridez que espalhou e multiplicou-se por quilômetros de vida.
Buscou o amor onde as sementes já a muito haviam morrido. Esqueceu que nunca preencheria um coração já transbordante de sentimento que insiste em negar.
Tolas negativas que não convencem nem ao mais medíocre indivíduo, pois transbordam dos olhos e são perceptíveis ao mais rápido e descuidado olhar.
Ah, seu olhar. Que ainda me queima e no qual ainda vejo o amor gritando por trás da imensa barreira de negativas que se impôs diante de mim.
Ainda agora, em meio às trevas que eu mesma busquei, o brilho e calor deste olhar insiste em iluminar este recanto. Brilho que afasto, ao qual não me volto. Não o mereço. Tomei rumos que não devia, mesmo sabendo da inutilidade dos caminhos.
Afastei-me da luz que me guiava com segurança, me enlaçava com carinho e envolvia no doce calor dos sentimentos verdadeiros. Busquei atalhos longínquos e falsamente tranqüilos. Perdi-me.
Não ouso buscar-te novamente. Mereces iluminar estradas sem desníveis e não atalhos de chão batido e esburacados pelas tempestades que o açoitaram.
É tempo de replantio. Renovação. Caminhar em direção às águas que lavarão as cinzas e farão retornar o viço e as cores de um tempo que a muito existiu.
Hora de varrer a fuligem e semear as flores da alegria.
Flores que, a princípio, serão tristes e desbotadas mas que ganharão matizes cada vez mais fortes e um dia, ou quem sabe nunca, este coração tornará a ser o ofuscante jardim de paixões que um dia floresceu, mas morreu por falta de quem o cuidasse...
Coração doente e criança que hoje só anseia um colo que o embale carinhosamente e lhe diga que tudo passará...
Que as tristezas, assim como a vida, são transitórias...
Coração que hoje só queria o seu colo...
Desatinado em ânsia de ser aceito e sentir-se enlaçado, destruiu comportas, implodiu montanhas e incendiou florestas. Nada conseguiu a não ser um imenso deserto à sua frente.
Olha ao redor em busca de algum viço, mas só o que avista é a aridez que espalhou e multiplicou-se por quilômetros de vida.
Buscou o amor onde as sementes já a muito haviam morrido. Esqueceu que nunca preencheria um coração já transbordante de sentimento que insiste em negar.
Tolas negativas que não convencem nem ao mais medíocre indivíduo, pois transbordam dos olhos e são perceptíveis ao mais rápido e descuidado olhar.
Ah, seu olhar. Que ainda me queima e no qual ainda vejo o amor gritando por trás da imensa barreira de negativas que se impôs diante de mim.
Ainda agora, em meio às trevas que eu mesma busquei, o brilho e calor deste olhar insiste em iluminar este recanto. Brilho que afasto, ao qual não me volto. Não o mereço. Tomei rumos que não devia, mesmo sabendo da inutilidade dos caminhos.
Afastei-me da luz que me guiava com segurança, me enlaçava com carinho e envolvia no doce calor dos sentimentos verdadeiros. Busquei atalhos longínquos e falsamente tranqüilos. Perdi-me.
Não ouso buscar-te novamente. Mereces iluminar estradas sem desníveis e não atalhos de chão batido e esburacados pelas tempestades que o açoitaram.
É tempo de replantio. Renovação. Caminhar em direção às águas que lavarão as cinzas e farão retornar o viço e as cores de um tempo que a muito existiu.
Hora de varrer a fuligem e semear as flores da alegria.
Flores que, a princípio, serão tristes e desbotadas mas que ganharão matizes cada vez mais fortes e um dia, ou quem sabe nunca, este coração tornará a ser o ofuscante jardim de paixões que um dia floresceu, mas morreu por falta de quem o cuidasse...
Coração doente e criança que hoje só anseia um colo que o embale carinhosamente e lhe diga que tudo passará...
Que as tristezas, assim como a vida, são transitórias...
Coração que hoje só queria o seu colo...
Um comentário:
fantasticas palavras...
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