O dia hoje surgiu carregado... Sem a claridade do sol ou a perspectiva de que surja...
Dia escuro, açoitado pela força de um vento frio que penetra no corpo
e se aloja nesta alma confusa e perdida de si mesma...
Alma duramente revirada por sentimentos e desejos que havia jurado esquecer...
Que havia se prometido apagar...
Dispo-me de tudo e me abro ao vento cortante.
Quero sentir-lhe as garras e agulhas a perpassarem-me o corpo... Venha...
Que mais pode fazer a este ser que derrotou-se e perdeu-se pelos caminhos da vida
na tentativa vã de esquecer...
Esquecimento... Paraíso que jamais alcançarei...
Carregada de lembranças que adentrarão por todas as vidas que este espírito viver...
Chove? Não, são as lágrimas represadas que se negam esperar por mais tempo...
Deixo que saiam na esperança de expulsar também um pouco da louca e insistente saudade
que fez de mim abrigo seguro.
Sou pequena para tanto...
O peso parece me derrubar e as forças a muito vêm me abandonando sorrateiras...
O amor não acontece de graça... Nunca... Aqui ele me custa tanto!!!!
E continuará custando enquanto minha alma imortal percorrer céus e terras
sem perspectivas de extinguir-se feito a chama fraca da vela que se apaga ao vento...
Pago seu tributo... Ainda que deixe-me vazia, pago-lhe...
Seu preço de saudade apertada e dolorosa...
De vontades que dominam... De lágrimas sem fim...
Mas amor insaciável, quer sempre mais... Quer-me inteira. Dou-me.
Leva o brilho dos meus olhos. São agora opacos e nada fitam.
Leva as doces esperanças. Fim dos anseios.
Leva os sonhos. Fim das divagações.
Leva minha criança. Perco o colorido da vida e o sorriso fácil.
Levou o melhor de mim. Que resta aqui? Quase nada... Muito pouco...
Sentar-se à espera do destino, jamais... Nem sei se ele existe...
Caminho, portanto, na estrada que abre-se à minha frente. Reta, sem desníveis ou curvas...
Estrada sem colorido ou surpresas... Ficaram lá atrás, junto àquela chance que não soubemos aproveitar...
Vento... Muito frio... Gelado como sua ausência... Cortante e doloroso como aquele adeus amargo...
Desarruma tudo... Leva embora... Porém mantém intacto o sentimento que me possui...
O amor eterno que sinto...
Sopre... Alcance-me... Possua-me... A muito me nego a resistir...
Derrota que se reflete nos olhos... No corpo... Na alma...
Mantenho-me de pé, mas agora sem desafia-lo...
Apenas aguardo o momento em que sua força me deitará na relva macia de um campo florido.
Talvez neste dia eu durma e sonhe...
Talvez eu nem sonhe...
Talvez neste dia eu apenas esqueça...
Dia escuro, açoitado pela força de um vento frio que penetra no corpo
e se aloja nesta alma confusa e perdida de si mesma...
Alma duramente revirada por sentimentos e desejos que havia jurado esquecer...
Que havia se prometido apagar...
Dispo-me de tudo e me abro ao vento cortante.
Quero sentir-lhe as garras e agulhas a perpassarem-me o corpo... Venha...
Que mais pode fazer a este ser que derrotou-se e perdeu-se pelos caminhos da vida
na tentativa vã de esquecer...
Esquecimento... Paraíso que jamais alcançarei...
Carregada de lembranças que adentrarão por todas as vidas que este espírito viver...
Chove? Não, são as lágrimas represadas que se negam esperar por mais tempo...
Deixo que saiam na esperança de expulsar também um pouco da louca e insistente saudade
que fez de mim abrigo seguro.
Sou pequena para tanto...
O peso parece me derrubar e as forças a muito vêm me abandonando sorrateiras...
O amor não acontece de graça... Nunca... Aqui ele me custa tanto!!!!
E continuará custando enquanto minha alma imortal percorrer céus e terras
sem perspectivas de extinguir-se feito a chama fraca da vela que se apaga ao vento...
Pago seu tributo... Ainda que deixe-me vazia, pago-lhe...
Seu preço de saudade apertada e dolorosa...
De vontades que dominam... De lágrimas sem fim...
Mas amor insaciável, quer sempre mais... Quer-me inteira. Dou-me.
Leva o brilho dos meus olhos. São agora opacos e nada fitam.
Leva as doces esperanças. Fim dos anseios.
Leva os sonhos. Fim das divagações.
Leva minha criança. Perco o colorido da vida e o sorriso fácil.
Levou o melhor de mim. Que resta aqui? Quase nada... Muito pouco...
Sentar-se à espera do destino, jamais... Nem sei se ele existe...
Caminho, portanto, na estrada que abre-se à minha frente. Reta, sem desníveis ou curvas...
Estrada sem colorido ou surpresas... Ficaram lá atrás, junto àquela chance que não soubemos aproveitar...
Vento... Muito frio... Gelado como sua ausência... Cortante e doloroso como aquele adeus amargo...
Desarruma tudo... Leva embora... Porém mantém intacto o sentimento que me possui...
O amor eterno que sinto...
Sopre... Alcance-me... Possua-me... A muito me nego a resistir...
Derrota que se reflete nos olhos... No corpo... Na alma...
Mantenho-me de pé, mas agora sem desafia-lo...
Apenas aguardo o momento em que sua força me deitará na relva macia de um campo florido.
Talvez neste dia eu durma e sonhe...
Talvez eu nem sonhe...
Talvez neste dia eu apenas esqueça...
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