“Que seja eterno, posto que é chama;
mas que seja infinito enquanto dure...”
(Vinicius de Moraes)
Tenho lido muitas poesias sobre as almas gêmeas e refletido sobre elas, inclusive sobre as que eu mesma escrevi...
Eu, que a principio não acreditava que houvesse
uma outra metade de mim...
Eu, que vi-me lançada em vendaval de um sentimento desconhecido e forte que me desnorteou completamente...
Eu, que diante da sua impossibilidade, acreditei-me derrotada e exercitei a paciência e mansidão para esperar que, em alguma outra vida, as situações fossem diversas de agora...
Vejo-me agora diante de outra crença...
Ainda creio nas almas gêmeas...
Continuo afirmando que o encontro entre elas é algo mágico e inesquecível... Marca-nos a alma por toda a eternidade...
Mas hoje creio que é nossa alma gêmea aquele por quem sentimos amor... Existem milhares de almas gêmeas à nossa espera...
É minha alma gêmea aquele que amo... É o amor que nos faz olhar o outro como nossa outra metade; como aquele que nos completará; como nossa possibilidade de felicidade...
O amor é imortal... Mas sua imortalidade decorre de seus rastros de lembranças inesquecíveis que guardamos com carinho e das quais nos sustentamos em momentos de solidão,
melancolia ou saudosismo...
Fica sempre aquele sentimento indefinido de desejo por uma volta ao passado, mesmo que nem queiramos mais aquele amor...
E as lembranças se suavizam com o correr do tempo... As contradições e mágoas vão se diluindo e, a cada dia, aquele amor do passado torna-se mais suave e belo...
Melhor para se recordar...
Foi minha alma gêmea por um tempo que, mesmo que eu não saiba, foi no período correto... Não deveria ter durado mais que aqueles momentos em que foi imortal...
Mas chega o tempo de outras almas gêmeas se aproximarem...
E cabe a nós permitir que venham, que nos façam viajar pelo desconhecido oceano do prazer que é dor; do sentir imensurável e desmedido...
Cabe a cada um de nós nos deixar levar pelo delicioso vento do sentimento que nos tira o chão, desconhece bússolas e se guia apenas pelo coração...
Neste trajeto não existem regras ou limites preestabelecidos...
O que conta é o amor, a entrega e a certeza de que um dia partirá
e deixará apenas um suave rastro de doces lembranças...
Sim... Continuo acreditando nas almas gêmeas...
Apenas não creio que apenas uma foi feita pra mim... São tantas! Basta que eu deixe as portas do meu coração abertas àqueles que aqui quiserem aportar...
Enxergarão ao longe a luz que brilha neste farol de paixão, entrega e amor imortal...
mas que seja infinito enquanto dure...”
(Vinicius de Moraes)
Tenho lido muitas poesias sobre as almas gêmeas e refletido sobre elas, inclusive sobre as que eu mesma escrevi...
Eu, que a principio não acreditava que houvesse
uma outra metade de mim...
Eu, que vi-me lançada em vendaval de um sentimento desconhecido e forte que me desnorteou completamente...
Eu, que diante da sua impossibilidade, acreditei-me derrotada e exercitei a paciência e mansidão para esperar que, em alguma outra vida, as situações fossem diversas de agora...
Vejo-me agora diante de outra crença...
Ainda creio nas almas gêmeas...
Continuo afirmando que o encontro entre elas é algo mágico e inesquecível... Marca-nos a alma por toda a eternidade...
Mas hoje creio que é nossa alma gêmea aquele por quem sentimos amor... Existem milhares de almas gêmeas à nossa espera...
É minha alma gêmea aquele que amo... É o amor que nos faz olhar o outro como nossa outra metade; como aquele que nos completará; como nossa possibilidade de felicidade...
O amor é imortal... Mas sua imortalidade decorre de seus rastros de lembranças inesquecíveis que guardamos com carinho e das quais nos sustentamos em momentos de solidão,
melancolia ou saudosismo...
Fica sempre aquele sentimento indefinido de desejo por uma volta ao passado, mesmo que nem queiramos mais aquele amor...
E as lembranças se suavizam com o correr do tempo... As contradições e mágoas vão se diluindo e, a cada dia, aquele amor do passado torna-se mais suave e belo...
Melhor para se recordar...
Foi minha alma gêmea por um tempo que, mesmo que eu não saiba, foi no período correto... Não deveria ter durado mais que aqueles momentos em que foi imortal...
Mas chega o tempo de outras almas gêmeas se aproximarem...
E cabe a nós permitir que venham, que nos façam viajar pelo desconhecido oceano do prazer que é dor; do sentir imensurável e desmedido...
Cabe a cada um de nós nos deixar levar pelo delicioso vento do sentimento que nos tira o chão, desconhece bússolas e se guia apenas pelo coração...
Neste trajeto não existem regras ou limites preestabelecidos...
O que conta é o amor, a entrega e a certeza de que um dia partirá
e deixará apenas um suave rastro de doces lembranças...
Sim... Continuo acreditando nas almas gêmeas...
Apenas não creio que apenas uma foi feita pra mim... São tantas! Basta que eu deixe as portas do meu coração abertas àqueles que aqui quiserem aportar...
Enxergarão ao longe a luz que brilha neste farol de paixão, entrega e amor imortal...
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